Jornalista premiada, ensaísta e investigadora em Jornalismo Literário, biógrafa de Sophia de Mello Breyner Andresen (3 ª edição, 2019), Isabel Nery é autora de várias obras de não-ficção, entre elas os livros Cerco ao Parlamento – Quando a Assembleia Constituinte e a Democracia foram Tomadas de Assalto (2023), Os 5 Homens Que Mudaram Portugal Para Sempre (2022), e o livro de reportagem As Prisioneiras - Mães Atrás das Grades (2012); o ensaio Chorei de Véspera - Ensaio sobre a Morte, por Amor à Vida (2016) e Política e Jornais – Encontros Mediáticos (2004).
Em 2023, publica na Springer, Our Brain and the News: The Psychophysiological Impact of Journalism.
Doutorada em Ciências da Comunicação, com tese sobre Jornalismo Literário e Neurociências, foi também vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas e é membro do Comité Executivo do projeto Literacia para os Media e Jornalismo.
Dois dos seus livros foram adaptados para curtas-metragens pela realizadora Margarida Madeira (Os Prisioneiros, Cinema São Jorge, 2015 e Ensaio Sobre a Morte, Cinema Ideal, 2019). Também a reportagem Vida Interrompida (2011) conheceu novo formato ao percorrer o país como exposição itinerante.
Enquanto jornalista mantém colaboração com publicações internacionais, como o jornal holandês De Correspondent. Passou pela televisão, diários e semanários, tendo trabalhado quinze anos na revista VISÃO, onde escreveu para as secções de Sociedade, Internacional e Política. Fez parte da equipa que criou a VISÃO Júnior, revista de que foi editora.
Atualmente é research chair da International Association for Literary Journalism Studies, IALJS, e vice-presidente da Associação Literacia para os Media e Jornalismo, ALPMJ.
O trabalho de Isabel Nery foi distinguido com vários prémios, entre eles o Prémio Mulher Reportagem Maria Lamas, o Prémio Jornalismo pela Tolerância, o Prémio Paridade Mulheres e Homens na Comunicação Social, e o Prémio Jornalismo e Integração, da UNESCO.